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Foto do escritorRenascidos em Pentecostes

Na Quaresma, devemos “Ver o próximo como um dom”, nos pede o Papa


Danielle Santos

Comunidade Renascidos em Pentecostes

 

Hoje, a Igreja inicia um dos períodos mais importantes da liturgia, em preparação para o ápice da nossa fé católica, que a Páscoa. Estamos falando da Quaresma, um período de reflexão e práticas penitenciais como o jejum, oração e esmola, que nos levam à verdadeira conversão. Fazendo memória aos quarenta dias que Jesus foi tentado, pelo inimigo, no deserto, adentramos com Ele nessa experiência, para nos purificarmos e fortalecermos.

Na Quaresma, devemos “Ver o próximo como um dom”, nos pede o Papa

A tentação de Jesus manifesta a maneira que o Filho de Deus tem de ser Messias o oposto da que lhe propõe Satanás e que os homens desejam atribuir-lhe. E por isso que Cristão venceu o Tentador por nós: "Pois não temos um sumo sacerdote incapaz de compadecer-se de nossas fraquezas, pois Ele mesmo foi provado em tudo como nós, com exceção do pecado" (Hb 4,15). A Igreja se une a cada ano, mediante os quarenta dias da Grande Quaresma, ao mistério de Jesus no deserto. (CIC 540)

Em mensagem de preparação para a Páscoa, do dia 28/02, publicada no site Agência Ecclesia, o Papa Francisco apresenta o outro como um dom: “Cada vida que vem ao nosso encontro é um dom e merece acolhimento, respeito, amor. A Palavra de Deus ajuda-nos a abrir os olhos para acolher a vida e amá-la, sobretudo quando é frágil”.

Sob essa reflexão, em sua homilia, da missa da Quarta-feira de Cinzas, Francisco faz um convite especial: “Com o coração aberto a este horizonte, entremos na Quaresma. Sentindo-nos parte do povo santo de Deus, comecemos com alegria este caminho de esperança”.

O Papa ainda reforçou que o tempo quaresmal é um “período de penitência e também de mortificação”, algo que não é um “fim em si mesmo”, mas de procurar levar os crentes a “renascer” com Jesus Cristo, num “caminho da escravidão à liberdade”.

Assim, caminhando junto com Igreja, com o nosso querido Papa Francisco, e com todos os cristãos, adentramos no deserto com Jesus, para reconhecer nossa pequenez isolada e fortalecer nosso elo comunitário; somos irmãos.

Convertidos e renascidos, desejamos a todos uma, santa, abençoada e frutífera Quaresma.

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