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Confira o segundo post da série “Pe. Moacir Anastácio: Uma vida renascida em Pentecostes"

Foto do escritor: Renascidos em PentecostesRenascidos em Pentecostes

Continuando a caminhada pela trajetória de vida do nosso Fundador, partimos, agora, para o segundo post da série “Padre Moacir Anastácio: Uma vida renascida em Pentecostes”, partindo de sua chegada em Brasília até o momento sublime de sua conversão.

Confira, curta e compartilhe esse lindo testemunho do amor de Deus. Faça parte dessa nova evangelização sem fronteiras.

 

Moacir Anastácio de Carvalho: um servo renascido aos pés da Cruz de Cristo

O nordestino sofrido segue sua vida e, então, o tempo passa, adiantando os anos, levando o jovem de Nova Russas, a enfrentar o impacto da separação dos pais e de seu lar. Para ajudar sua família, deixa sua cidade e se aventura no coração do Brasil. Rumo a Brasília, lá vai Moacir, carregando, na bagagem, sua vida, sua esperança, sua pressa de vencer.

E em Brasília chega. Em meio às luzes, o frio e à grandiosidade, lá vai Moacir tentar sobreviver naquela selva, que ele mesmo pensava ser tão pequena e tão próxima de sua terra natal. Diante dos poderes que dirigiam aquele país, lá estava o menino, o jovem, o homem, o escolhido; chegava à cidade do sonho de Dom Bosco. Mas também era a cidade dos desencantos, da flagelação, do desemprego, da fome. Tudo aquilo já não era estranho para ele, mas a luta seria maior e mais voraz.

Foi assaltado, negado, rejeitado e desenganado. Mas o Crucificado, ali, o esperava; por isso, foi conduzindo sua sorte.

Ele encontrou trabalho e começou uma nova fase, teve uma nova chance. Foi contratado por um hotel, no bairro de Taguatinga, no qual exerceria a função de auxiliar de serviços gerais. Com o emprego novo, vieram também novos amigos, as festas, as namoradas, as seduções do mundo. Com tantas novidades, Moacir se afastou daquele Senhor que o encontrou no lixo e tudo que ele vivera com o mesmo. O mundo era grande demais e sua sede pelas descobertas era maior do que sua sede por Deus. Conheceu também o álcool, que ele acreditava ser seu companheiro, sua solução para as desilusões. Feriu-se, desiludiu-se, sofreu. Viveu a frustração na capital de sua esperança.

A solidão começou a tomar espaço em sua rotina e o desespero, por vezes, o assolava, assustadoramente. Foi tornando-se um jovem sem sonhos, sem vida, sem nada. E, chegando ao extremo de seu vazio, chegou a pensar e tentar executar sua própria morte, pois a existência já não tinha mais sentido.

Porém, sua história haveria de mudar em breve, para todo sempre, e Jesus, que sabia disso e o preparava para tal, foi o acalmando e o consolando, pelos anos que se passaram, embora ele ainda não se dava conta disso, pois insistia em fechar seu coração para aquele Deus de sua infância.

Enfim, chegou o momento em que o Senhorio do Redentor iria agir sobre os nãos da vida de Moacir e seu caminho passou a ser iluminado. Eram 15h30, do dia 12 de junho de 1983. Depois de trabalhar, saiu do hotel e pôs-se a caminhar em direção a um cinema. Enquanto caminhava, percebeu que não estava sozinho e, passos, começou a ouvir. Sentiu-se confuso e preocupado, pois a presença que o acompanhava ia tornando-se cada vez mais forte. De repente, este jovem perdeu-se de si mesmo e aquela mesma presença o levou a subir uma escada, sem nem mesmo, ele ter consciência do lugar no qual estava. Uma porta abriu-se para que ele entrasse e, logo em seguida, sem que ninguém a tocasse, fechou-se. Nesse instante, o menino homem do Ceará teve a consciência de que estava dentro de uma Igreja, era o Santuário Perpétuo Socorro, em Taguatinga. Não havia mais ninguém naquele recinto e ao levantar os olhos, assustado, Moacir enxergou uma grande imagem de um homem Crucificado e foi impelido, imediatamente, a ajoelhar-se e a entregar-se em espírito e em verdade. Ele chorou, rezou, suplicou, pediu perdão, ao mesmo tempo em que seu corpo pegava fogo. Sem perceber, balbuciava palavras e orações, gemidos e súplicas, e ia sendo lavado pela misericórdia da Cruz.

Renascia, naquele momento, Moacir Anastácio de Carvalho. Menino jovem, jovem homem, não importa. Renascia um filho de Deus para a vida e para dar a vida aos outros.

“Sê bem-vindo! Tu chegaste. Eu venci, estás aqui! Confiança, Eu te salvei, morri na Cruz por ti. Eu te amei! Sou Eu, o Senhor e o Salvador! Ressuscitei”! – disse Jesus ao seu filho amado.

E, logo, Moacir respondeu: “Infinito e bondoso Senhor da Cruz, não te deixarei mais. Tu és minha vida, meu tudo, és o meu Senhor”!

No dia 12 de junho de 1983, ele se encontrava, de maneira definitiva e radical, com Jesus Cristo, renascendo para uma nova vida, aos pés de Sua Cruz. Este encontro, tão lindamente testemunhado em sua biografia “A Força que vem da Cruz”, pensado nos mínimos detalhes, pelo próprio Deus, foi o meio pelo qual a missão do carisma Renascidos em Pentecostes iria começar a colocar fogo no mundo.

Naquele dia, morria o homem velho para o mundo, e nascia o servo humilde, obediente e destemido, para divulgar as maravilhas do Senhor, através da espiritualidade de viver na efusão do Espírito Santo.

E, aqui, estamos, trinta e quatro anos após este dia tão perfeito, seguindo Jesus Cristo e os passos desse sacerdote cearense, que veio de tão longe, para ser instrumento do céu em nossas vidas; com ele continuamos na estrada do Senhor, evangelizando sem fronteiras.

Referências bibliográficas:

CARVALHO, Moacir Anastácio de. A Força que vem da Cruz. 1ª Ed. Petra, 2015.

Danielle Santos

Comunidade Renascidos em Pentecostes

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