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Foto do escritorRenascidos em Pentecostes

"Maria é a Mãe dos Milagres, a Mãe Daquele que faz o milagre!"


Quando vocês cantavam me vinha uma pergunta e eu não tive resposta para ela e acredito que você também não tenha. Você conhece o não de Maria? Com certeza você não vai ter a resposta e se tiver, será negativa. Ela nunca deu não, nunca desistiu.

É Nossa Senhora que, hoje, celebramos Aparecida. É interessante como o povo que viveu há 300 anos soube dar um nome tão significativo e tão belo para essa imagem. Ela estava no Rio Paraíba e o rio é corrente. Ela estava nessa corrente. Nós sabemos que todos os rios caminham para o mar. E, de repente, essa imagem vem, não sabemos de onde. Mas de uma coisa eu sei: ela vem do mar de Deus, mar de graça, desse mar de luz, de esperança.

Maria não é de agora, não é de 300 anos, Maria é de 2000 anos atrás. Lá no povoado de Nazaré, um anjo aparece para essa jovem, traçada pelo sol e, com certeza, pela fidelidade a Deus. O anjo aparece para trazer-lhe uma proposta: “Vai ser a Mãe do Senhor”! Mas o anjo chega dizendo: “Cheia de graça”!

Ela era uma jovem, uma mulher, um ser humano, era alguém de Nazaré que tinha pai e mãe, Joaquim e Ana. Mas Deus lhe escolheu. E Ele não mandou nenhum profeta para anunciar, apesar de que o profeta Isaías já havia anunciado: “Eis que a Virgem conceberá e dará a luz um filho”. Israel esperava que essa Virgem viesse trazendo o Messias, o grande profeta.

O anjo que tem uma grande missão: a de anunciar que Jesus Cristo; o Filho de Deus dependia do sim de Maria, para assumir, no seio dela, a carne, e habitasse nela.

Então, naquele primeiro momento, Maria vai dizer para o anjo: “Eis aqui a serva do Senhor!” Maria é, totalmente, espiritual. Quando ela diz para o anjo “Eu não conheço homem”, ela tem razão. Mas ele fala a linguagem de Maria, que é a do Espírito Santo. Ela não conhece homem, mas conhece o Espírito Santo. Com certeza, nas suas orações particulares, ela tinha experiência com o Espírito de Deus, coisa que o povo de Israel não tinha.

E, no plano espiritual, ela diz: “Eis aqui a serva. Eu conheço o Espírito Santo, conheço a Sua capacidade e sei da Sua proposta”. Em seguida, ela vai para a casa de Isabel, que diz: “Assim que eu ouvi a tua saudação, a criança pulou de alegria no meu seio”. O maior profeta, nascido de mulher, vai pular de alegria, assim que escuta a voz de Maria. E, escutando a voz de Maria, ele escuta a voz do Espírito Santo. Isabel ficou cheia do Espírito Santo.

Lá em Pentecostes, no momento extremo da dor e da desilusão dos apóstolos, causada quando presenciaram Jesus Cristo subir ao céu, os deixando sozinhos, Maria os leva para o Cenáculo. Ela vai apresentar para eles aquilo que ela mesma conhece: o poder do Espírito Santo. Maria era conhecida como a Mãe de Jesus Cristo. Depois, a Igreja vai dizer que se Jesus Cristo é Deus e Maria é Sua Mãe, logo, ela é Mãe de Deus também.

A missão de Maria poderia ter acabado em Pentecostes e não seria pouco. Poderíamos dizer que ela fez muito: ela trouxe o Salvador para a humanidade, aceitando ser a Mãe do Senhor. Conviveu com Jesus Cristo por trinta anos e esteve na vida pública Dele. Mas Deus escolheu Maria para que ela, também, fosse a primeira evangelizadora, profetiza, Nova e Eterna Aliança, corredentora.

O fato, amado(a), é que Nossa Senhora nunca parou de dar sim. Ela dá o seu sim em Fátima, em Lourdes, em Medjugorje, ela dá sim no nosso meio como Nossa Senhora da Primavera. E, há 300 anos, ela aparece de maneira tão simples, nas águas do Rio Paraíba, quando aqueles pescadores sentiam-se fracassados, como aqueles antigos pescadores do tempo de Jesus Cristo, que, também, não haviam apanhado nada. Mas, de repente, se deparam com aquela que diz: “Eu apareço aqui”.

Iluminados pelo poder e pela graça do Espírito Santo e pela piedade, eles não jogaram o corpo de Maria fora daquele barco. Cerca de 800 metros depois, eles encontram a cabeça, em uma parte profunda. Levaram para casa e colaram a cabeça no copo, colaram Maria na cabeça do Brasil. Assim, começam as graças. Maria dá daquilo que é dela, daquilo que recebeu. Ela é a Mãe dos Milagres, a Mãe daquele que faz o milagre. De repente, daquela imagem de cerâmica, sai uma força maravilhosa que, há 300 anos, cura, liberta e santifica o Brasil. Pelo menos, 12 milhões de pessoas vão à Aparecida, todos os anos, agradecer por todas as graças que saem dessa imagem. E satanás tem feito de tudo para você não acreditar na imagem de Maria.

Ela aparece no Brasil, na cor negra. O país tinha milhões de pessoas escravas; era sofrimento para todo lado. E ela aparece para todos os sofredores dizendo: “Eis-me aqui para interceder por vocês e dizer para o meu filho Jesus Cristo que, no Brasil, não tem mais vinho”.

Nossa Senhora apareceu no Brasil, mas na minha vida e na sua também. Quando o Senhor, durante dez anos, me falava dos Renascidos em Pentecostes, eu perguntava: “Como”? E Nossa Senhora Aparecida se apresenta a mim, para ser cofundadora espiritual dessa comunidade. Ela disse: “Vamos, vamos, eu vou estar do seu lado”. E não teve um dia sequer que ela não estivesse comigo.

Nós somos eternamente gratos a Nossa Senhora, em todos os seus títulos, pois todos eles anunciam Jesus Cristo. Onde tem um necessitado, lá está Maria.

Padre Moacir Anastácio de Carvalho

Homilia (Santa Missa da Tarde de Louvor em honra a Nossa Senhora Aparecida)

Transcrição e adaptação: Danielle Santos

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