Eu e meus discípulos atravessávamos uma plantação, num dia de sábado. Meus amigos sentiam fome e começaram a apanhar espigas com o fim de se alimentarem. Os fariseus – sempre os fariseus – viram o que estava acontecendo e começaram logo a criticar, dizendo que não era permitido fazer colheita em pleno sábado. Respondi-lhes, com certa veemência que Davi e seus companheiros sentiram fome e entraram na cada de Deus e comeram os pães das oferendas, que apenas aos sacerdotes era permitido comer; também que os sacerdotes transgridem a lei e violam o mandamento de guardar o sábado e, nem por isso, contraem culpa alguma.
Certamente, nenhum deles havia entendido que eu era o “Pão Vivo”, descido do céu, e que os sacrifícios, até então oferecidos, seriam substituídos pelo meu corpo e sangue. Tudo que preciso de vocês é a misericórdia, a sua devoção total à causa do amor pleno e perene; não mais os sacrifícios de até então. Declarei, de pronto, que eu, o Filho do Homem, sou o Senhor do sábado. Em breve você entenderá o significado pleno desta expressão.
Zezolmar Silva
Programador e membro da Pastoral Litúrgica - Paróquia São Pedro (Taguatinga Sul-DF)
Apresentador do programa Papo de Fé - Rádio e TV Web RP
Kommentare