No mês de outubro, todos os anos, a campanha “Outubro Rosa” alerta as mulheres e a sociedade em geral para o risco do câncer de mama e, mais recentemente, sobre o câncer do colo do útero. Identificada com um laço cor de rosa, a campanha nasceu nos Estados Unidos, na década de 90, com o intuito de mobilizar os mais variados segmentos da sociedade para a conscientização sobre a importância do diagnóstico precoce, para a obtenção de um maior percentual de cura.
“O câncer de mama é o mais comum entre mulheres brasileiras e o segundo mais frequente na população mundial. Se o público feminino estiver atento aos exames de rotina, aumentam as chances de diagnóstico precoce e, consequentemente, de tratamento eficaz. A ideia é sensibilizar a sociedade pela causa, independentemente do gênero. Ainda que a doença faça parte principalmente do universo feminino, diz respeito a todos: serão mães, irmãs, filhas, esposas e amigas que poderão receber o difícil diagnóstico”, explica Luiz Augusto Maltoni Júnior, Diretor Executivo da Fundação do Câncer.
Já o câncer do colo do útero, também chamado de cervical, é causado pela infecção persistente por alguns tipos (chamados oncogênicos) do Papilomavírus Humano - HPV. Segundo o site do INCA (Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva), este é o terceiro tumor mais frequente na população feminina, atrás do câncer de mama e do colorretal, e a quarta causa de morte de mulheres por câncer no Brasil, embora a conscientização e a prevenção precoces muito colaboraram com o processo de cura das pacientes. Nos anos 90, 70% dos casos desse tipo de câncer eram invasivos. Agora, 44% dos casos são de lesão apenas localizada, de acordo com dados oficiais do INCA.
Embora esta mobilização concentrada no mês de outubro ajude muitas mulheres a buscarem ajuda e a se interessarem, com mais afinco, pelo cuidado com a saúde, a conscientização deve ser constante, para a devida prevenção. A partir da doença constatada, familiares e amigos devem também estar bem informados, para auxiliarem no processo de tratamento e recuperação.
Faz-se, contudo, em todo o contexto, fundamental, aliar a espiritualidade ao cuidado com a saúde física. "A fé é o fundamento da esperança, é uma certeza a respeito do que não se vê" (Hb 11,1). Logo, aliar a medicina à fé, é o melhor caminho a ser percorrido, para se alcançar a plenitude da vontade de Deus: “O Altíssimo deu-lhes a ciência da medicina para ser honrado em suas maravilhas; e dela se serve para acalmar as dores e curá-las. Em seguida dá lugar ao médico, pois ele foi criado por Deus; que ele não te deixe, pois sua arte te é necessária. E eles mesmos rogarão ao Senhor que mande por meio deles o alívio e a saúde (ao doente) segundo a finalidade de sua vida” (Eclo 38, 6-7;12;14).
Referências:
OUTUBRO ROSA. Objetivo / História. Disponível em: <http://www.outubrorosa.org.br/historia.htm> Acesso em: 22 de outubro de 2018.
FUNDAÇÃO DO CÂNCER. Outubro mais que rosa. Disponível em: <https://www.cancer.org.br/fundacao-do-cancer-promove-campanha-outubro-que-rosa-pela-conscientizacao-do-cancer-de-mama/> Acesso em: 22 de outubro de 2018.
INCA. Colo do útero. Disponível em: <http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/tiposdecancer/site/home/colo_utero/definicao> Acesso em: 22 de outubro de 2018.
Danielle A. Santos
Central de Comunicação Renascidos em Pentecostes
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