Danielle Santos
Comunidade Renascidos em Pentecostes
Com Rádio Vaticano e ACI Digital
O Papa Francisco presidiu a Santa Missa, nesta terça-feira, 7, na Casa Santa Marta, proferindo a homilia baseada no Evangelho de São Lucas, especificamente, a passagem do filho pródigo.
Entre vários aspectos abordados, destaca-se a importância de nos sentirmos amados.
Confira os principais trechos dessa reflexão, que nos alerta para a “escravidão do espírito”, pela qual muitos de nós passamos, que nos torna “incapazes de entender a gratuidade do convite”, segundo o Pontífice:
“Se não se entende a gratuidade do convite de Deus, não se entende nada. A iniciativa de Deus é gratuita. Mas para ir a este banquete o que se deve pagar? O bilhete de entrada é estar doente, é ser pobre, é ser pecador… estar necessitado seja no corpo, seja na alma”.
“Mas para a necessidade de cuidado, de cura, ter necessidade de amor”. A gratuidade de Deus não tem limites, porque recebe todos”.
‘Mas ele gastou todo o dinheiro, gastou a herança, com os vícios, com os pecados, e o senhor lhe faz festa'? Esse não entende a gratuidade da salvação, ele acha que a salvação é fruto do ‘eu pago e o Senhor me salva’. Pago com isso, com isso, com aquilo... Não. A salvação é gratuita!
“A salvação é um presente de Deus ao qual se responde com outro presente, o presente do meu coração. Deus não pede nada em troca, somente amor, fidelidade, como Ele é amor e é fiel. A salvação não se compra, simplesmente se entra no banquete. “Bem-aventurados os que receberão alimento no Reino de Deus”.
E aqueles que não querem entrar no banquete se “sentem seguros”, “salvos do modo deles, fora do banquete” e “perderam o sentido de gratuidade”. “Perderam algo maior e mais bonito ainda, e isso é muito ruim: eles perderam a capacidade de sentir-se amados”.
Quando você perde a capacidade de sentir-se amado, não há esperança, você perdeu tudo. Isso nos faz pensar na escrita na porta do inferno de Dante: ‘Deixe a esperança’, você perdeu tudo. Peçamos ao Senhor que nos salve de perder a capacidade de nos sentir amados".
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