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“Somente Ele tem o poder de cura”

Foto do escritor: Renascidos em PentecostesRenascidos em Pentecostes

Por Raiane Maria da Conceição Silva

 

Chamo-me Raiane Maria, moro em Planaltina-DF. Aos 27 anos descobri um tumor cerebral com 7 cm na região frontal do lado direito. Para chegar a esse diagnóstico, foram quatro anos com muitas dores de cabeça, tonturas, enjoos; não suportava nenhum tipo de odor ou barulho mínimo que fosse, e nem claridade. Pelas conclusões dos médicos, os sintomas indicavam somente enxaqueca. A quantidade de medicação que me receitavam era absurda (em média, 6 medicamentos para crises e 2 controlados) que, por muitas vezes, não ajudavam.

Durante 4 anos, senti dores todos os dias. Dores insuportáveis que chegavam ao ponto de me levarem ao hospital para tomar morfina e mesmo assim não aliviava em nada. Passei por 5 médicos da clinica geral e todos chegavam à mesma conclusão. Até que, por fim, Deus iluminou a mente da minha mãezinha e decidimos procurar um neurologista que também deduziu ser enxaqueca, por ser hereditário (minha mãe tem). Ainda assim, minha mãe pediu para que a médica solicitasse exames. Foi feito um Eletroencefalograma que, por sua vez, não resultou em nada anormal. No dia 12 de dezembro de 2015, foi realizada uma Ressonância Magnética com contraste. A essa altura, eu já estava perdendo minha coordenação motora, ficando lenta em minhas atividades, esquecendo as coisas simples da vida, como, por exemplo, o que tinha feito no dia anterior. As pessoas perguntavam-me coisas do dia a dia e não sabia responder.

Pegamos o resultado do laudo no dia 5 de janeiro de 2016, que finalmente nos mostrou ter uma massa de 7 cm na região frontal, do lado direito da cabeça. Mas, ainda faltavam as imagens. Na madrugada do dia 8 de janeiro, fui ao banheiro e ali perdi o movimento do lado esquerdo do corpo. Ao amanhecer (dia 9/01/2016, sábado) fui trabalhar meio desnorteada, porém bem. Ao chegar a casa, por volta das 14 horas, minha mãe já estava preparada para me levar ao hospital, fomos ao Hospital de Base e lá, acolhidos por uma equipe super competente e humana. Ficaram assustados pelo tamanho da massa que se encontrava em minha cabeça. A princípio era um tumor maligno (Xantoastrocitoma), que nos tirou o chão (pensei somente na minha mãe que já havia perdido uma filha há exatamente 4 anos), mas, ainda assim, passei a semana trabalhando e confiando em Deus de que tudo iria dar certo.

Os médicos disseram que minha internação deveria ser imediata, mas precisariam de alguns exames complementares para que pudessem verificar se o tumor havia se espalhado pelo meu corpo e assim me internariam para realizar a cirurgia; Deus já estava agindo, porque esses tinham dado tudo normal, ou seja, o tumor era somente na cabeça, não tinha passado para o resto do corpo. Então, na segunda, 11 de janeiro fomos realizar esses exames que ficaram prontos no dia 15 do mesmo mês. Por mais aflita que estivesse, meus pensamentos eram totalmente positivos, sentia uma força enorme. Sentia que era somente um obstáculo, que tudo iria passar e que Deus estava preparando para que tudo fosse resolvido. Minha mãe e minha irmã choravam o tempo todo, mas quando viam a minha força eles se reerguiam.

Voltamos ao hospital no dia 16 de janeiro, ali já fiquei internada para fazer a cirurgia sem previsão de data. Minha família procurava agilizar o processo por todos os meios. Devido à gravidade do caso e por eu estar perdendo mais rapidamente meus movimentos, os médicos tentaram marcar a cirurgia para o dia 19; porém, não foi possível porque surgiu uma pessoa em estado mais grave. No dia 21, houve um cancelamento de cirurgia e eles me encaixaram. Fui levada ao centro cirúrgico na sexta, dia 22, às 12h30 (durante os dias de internação, antes da cirurgia, estava cada vez mais lenta; entretanto, muito confiante em Deus e muito tranquila porque sabia que o nosso Senhor Jesus Cristo estava ali ao meu lado e guiando os médicos que iriam realizar minha cirurgia. Em nenhum momento questionei a Deus do ‘Por que eu?’ e em nenhum momento pensei no pior. Somente pedia para que Deus me acompanhasse e que retirasse toda enfermidade do meu corpo).

A essa altura, toda minha família estava unida em orações. Pediam aos amigos que orassem por mim, e esses pediam para seus amigos; há pessoas que conheci somente após a cirurgia e outras que não as conheci pessoalmente. Sou muito grata a todos pelas orações. Foi uma vitória! Todos os dias recebíamos mensagens dos amigos dizendo que grupos da Igreja estavam em oração e que tudo daria certo. Creio que isso foi fundamental para que tudo desse certo!

Segui para a sala de cirurgia dando um até logo para minha família, pois sabia que Deus estava a todo instante comigo. Também a minha família, namorado, amigos, amigos dos amigos, amigos da Paróquia São Pedro (Cida, Katia). Foi nesse momento que a Vela de Pentecostes foi acesa pelo meu namorado (Fabricio e outros servos da paróquia). Depois de sete horas de cirurgia, minha irmã Rafaela, que aguardava na sala de espera (enquanto o pessoal aguardava em oração no pátio do hospital) teve a notícia de que tinha ocorrido tudo certo, que tinham conseguido retirar todo tumor e que pelo aspecto seria benigno; mas, somente a biópsia poderia confirmar o resultado.

Voltei da anestesia na mesma noite. O médico realizou os testes com minhas mãos, pernas, visão e tudo estava na mais perfeita coordenação, ou seja, a cirurgia não tinha causado nenhum dano. No dia seguinte, estava ansiosa para rever minha família. Pedi então o celular de uma das enfermeiras e liguei para meus familiares que se assustaram por ouvir minha voz, risos. Passei cinco dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas não por estar ruim e sim porque o hospital estava cheio e não havia leito/quarto disponível. Vi muita coisa acontecer na UTI. Passei todas as noites agradecendo a Deus pelo grande milagre que Ele tinha me concedido, pois, sei que ali Deus usou os médicos para me curarem. No dia 27 de janeiro, ainda na UTI, com a fisioterapeuta, iniciou-se a batalha para eu reaprender a andar. Com pequenos passos pude ir ao banheiro e, pela primeira vez, tomar banho sozinha. Ali pude perceber a importância de cada membro, cada movimento, por mais simples que seja.

No dia seguinte, 28/01, fui para o quarto já com a notícia de que iria receber alta. Depois de dois dias, finalmente fui para casa. A caminho de casa fui apreciando cada coisa que via pela frente; primeiramente, aquele dia lindo, ensolarado. Ver as pessoas nas ruas, os pássaros no céu, os carros passando, tudo me emocionava. Fui recebida em casa com muito amor da família. Agradeço a todos pela força, orações, pelas promessas, por tudo. Agradeço a toda equipe médica; lembro-me de cada um. Também da equipe de enfermagem que foi maravilhosa (uma delas se tornou hoje uma amiga... Layla). Em especial e principalmente a Deus que, pela Tua vontade, Teu poder e milagre me curou através das Velas de Pentecostes. Agradeço Senhor, por permitir que fosse tudo muito rápido e perfeito, pois, em menos de um mês foi tudo resolvido. Vejo tantas pessoas passarem por necessidades sem a oportunidade que tive de tudo ser muito ágil.

Hoje, um pouco mais de um ano de cirurgia, faço acompanhamento, exames de ressonância que mostram que as chances do tumor voltar é quase zero. OBS: o tumor era benigno.

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